segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Rua Teresa tem bom movimento nos fins de semana

Loja lotada: sinal que as compras de Natal já
 começaram na Rua Teresa. / Alexandre Carius
O movimento intenso na Rua Teresa marcou o último fim de semana de novembro e animou lojistas. Apesar da chuva, às 10h, o número de turistas ao longo da rua já era grande e ônibus e micro-ônibus lotados de sacoleiras não paravam de chegar. Entretanto, o aquecimento nas vendas, cuja expectativa para dezembro é de 30% a 40% de crescimento, começou mais tarde.
Segundo a gerente de loja Andreza Quita, são grandes as expectativas mas, nesse mesmo período do ano passado, as vendas já haviam aumentado consideravelmente. “Ao contrário do que vimos em 2010, estamos no fim de novembro e só agora tivemos alteração. Hoje (ontem) é que notamos uma melhora, porém, a maior parte do movimento é de pessoas circulando na rua, olhando vitrines. São poucas que realmente estão comprando”, revela. No início de novembro, já é possível notar um crescimento, mesmo que tímido. FONTE: Tribuna de Petrópolis

CEF não decidiu o destino do Chalé

Totalmente reformado, o casarão está fechado
há cinco meses.
Cessão para o município
 ainda não foi decidida. / Alexandre Carius
A Caixa Econômica Federal ainda está analisando o processo de cessão do Chalé Paula Buarque, localizado na Praça Dom Pedro, para a Prefeitura. A intenção do governo municipal é instalar no imóvel, que recentemente passou por uma reforma, um espaço cultural e um centro de atendimento a turistas. 
Em agosto deste ano, representantes da gerência de marketing da Caixa, de Brasília, e da superintendência Regional chegaram a anunciar que a cessão do espaço estava praticamente certa, faltando definir que tipo de atividade será implementada no local, bem como questões quanto à responsabilidade de administração e manutenção do prédio. 
O anúncio de cessão do imóvel foi feito em agosto do ano passado, pelo superintendente da Caixa, Raimundo Macedo, durante solenidade no Museu Imperial. Na ocasião, ele informou que um parecer favorável à doação do imóvel havia sido encaminhado para o governo, porém ressaltou que a oficialização da transferência só deveria acontecer após o término da reforma - que foi concluída há cerca de cinco meses.
O Chalé Paula Buarque, também conhecido como o Casarão da CEF, é tombado pelo Iphan. A reforma, que durou um pouco mais de um ano, custou R$ 2 milhões. O casarão de três andares em uma área construída superior a 680 metros quadrados pertence à CEF desde julho de 1979. Porém em 2005, o prédio foi desocupado devido a uma ação civil pública instaurada na 2ª Vara Federal, pela Promotoria da República de Petrópolis, em 2002. FONTE:Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Alerj cobra da ANTT em audiência pública que Concer cumpra contrato

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, foi convocado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) para audiência pública dia 08. A audiência foi marcada pela Comissão de Transportes da Alerj a pedido do deputado estadual Bernardo Rossi (PMDB) – Foto – e é um desdobramento da reunião realizada em setembro reunindo usuários, empresas e órgãos públicos cobrando melhorias da Concer, concessionária que administra os 180 quilômetros da Rio-Petrópolis-Juiz de Fora. O Tribunal de Contas da UNião (TCU) que já determinou que a ANTT reveja a tarifa de pedágio da estrada também foi convidado.
- A audiência pública teve o interesse de 38 pessoas entre parlamentares, setores econômicos, judiciário e órgãos fiscalizadores, menos a presença da ANTT que é reguladora e fiscalizadora do concessão. Por isso, a necessidade de uma nova audiência. Nesse encontro, vamos cobrar o cumprimento do contrato entre a União e a Concer item por item”, antecipa Bernardo Rossi.
Ainda que tenha comparecido à audiência, em setembro, e ter se comprometido em cumprir pelo menos sete ações pontuais – principalmente segurança e manutenção das pistas – a concessionária não interviu com medidas que diminuíssem acidentes, o fechamento das pistas de subida e descida da serra e nem que garantissem uma melhor comunicação com os usuários.
- Carretas tombadas continuam uma constante assim como intermináveis engarrafamentos. A Serra Velha virou uma rota de fuga porque é impossível trafegar com segurança e tempo hábil pelas pistas de subida e descida da Serra na BR-040″, completa o deputado.
Os deputados Marcus Vinícius (PTB), Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) e Átila Nunes (PSL) já confirmaram presença na audiência. “Como parlamentares e como usuários da estrada”, antecipa Marcus Vinícius. O petebista, que sobe e desce a serra todos os dias, cobra que a concessionária cumpra o contrato. ” A tarifa a R$ 8 é uma das mais caras do país sem a contrapartida de uma estrada sinalizada e iluminada, que é o básico”, afirma. Para Átila Nunes, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj, a ocupação irregular da estrada também é evidente colocando moradores e motoristas em risco. “Na primeira audiência, o presidente da Concer, Pedro Jonsson, chegou a falar que os usuários que se sentem lesados devem procurar a justiça. É a prova de total desrespeito”. Para Luiz Paulo, a economia da cidade é duramente afetada com tarifa alta e uma estrada sem condições adequadas de tráfego e segurança. “O poder concedente tem de fiscalizar e pode e deve suspender a concessão se não houver serviço adequado”.
Parlamentares querem dados precisos sobre
quem paga a duplicação da serra: governo, Concer ou usuários?
A Concer orçou em R$ 830 milhões a nova pista de subida da serra, mas não apontou ainda quem vai pagar a conta. “Não está claro quem vai pagar essa obra: se o usuário, por meio do aumento do pedágio, se o governo federal ou se a concessionária usando o artifício de mais 17 anos operando a via. O prazo de conclusão é previsto para 2014, mas não sabemos de onde virão os R$ 830 milhões estipulados. O poder concedente da exploração da rodovia, no caso a ANTT, tem de responder isso”, afirmou Bernardo Rossi.
Para o parlamentar, não há possibilidades de se iniciar uma obra sem saber primeiro de onde virão os recursos e qual o prazo que levará. “A concessionária tem uma Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas para começar as obras tem de cumprir um organograma com 21 programas para garantir a preservação do Meio Ambiente. O Ibama está sendo criterioso, fazendo a sua parte. Cabe a ANTT fazer a dela”.
Bernardo Rossi garante ainda que a ANTT não vai deixar a audiência sem anunciar prazos e determinações para que a Concer cumpra seu contrato. “Não vamos aceitar omissão da agência”. FONTE: Diário de Petrópolis