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CORRÊAS
Deputados Bernardo Rossi e Luiz Paulo (Foto), querem garantir a obra no Orçamento 2012
O trânsito em Corrêas é uma das principais reclamações dos moradores da localidade e uma das estruturas, ultrapassadas, que interfere diretamente na fluidez do tráfego é a ponte de Corrêas, construída há 60 anos e que não comporta mais a quantidade de veículos que a utilizam diariamente. Os deputados estaduais Bernardo Rossi (PMDB) e Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) estão apresentando em conjunto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) indicação prevendo verbas no orçamento 2012 do Estado prevendo uma nova ponte para ligar a Estrada União e Indústria à Corrêas.
O deputado Luiz Paulo visitou a região sábado (24.09) acompanhado do coordenador Regional do PSDB, Ramon Mello, que é morador do bairro e pelos presidente e vice-presidente da Associação de Moradores e Amigos de Corrêas (AMAC) Vladimir Castor e Paulo César Abreu, respectivamente.
- A curto prazo é preciso a regulamentação do rotativo no local e a organização dos pontos de parada de ônibus e de caminhões. Mas, o problema só será resolvido com a construção de mais uma ponte”, salientou o deputado.
Vinte e sete linhas de ônibus passam pela Estrada União Indústria e sofrem com as retenções no trânsito na altura da entrada de Corrêas. Outras sete linhas têm ônibus acessando o bairro diretamente pela ponte. Uma população estimada em 30 mil pessoas residente em Corrêas sofre com a situação.
- Além de outra parcela ainda maior de moradores dos distritos cujo caminho obrigatório para o Centro passa pelo local. Também estamos falando em comércio, pousadas e produtores rurais”, afirma Bernardo Rossi.
Segundo o presidente da Associação de Moradores, Vladimir Castor, as dificuldades de locomoção afetam também a Praça Luiz Furtado da Rosa e todo o entorno do acesso às ruas do bairro. “Além do engarrafamento com reflexos até na União Indústria que entra e sai do bairro pela ponte também é prejudicado”, aponta.
Desde o ano passado, a Associação de Moradores e Amigos de Corrêas (AMAC) vem buscando junto à CPTrans resolver os problemas relativos ao trânsito no bairro, “tivemos várias reuniões e até agora nada foi resolvido, o problema só se agrava a cada dia”, registrou o vice-presidente da AMAC Paulo César Abreu.
Enchente do Rio Piabanha também preocupa moradores do distrito
Os deputados Luiz Paulo Corrêa da Rocha e Bernardo Rossi estão oficiando o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) pedindo o urgente desassoreamento do Rio Piabanha em toda a sua extensão, com ênfase na altura de Corrêas onde as enchentes, no Verão, tem sido constantes.
- Entre as medidas preventivas apontadas pela CPI das Chuvas da Alerj está o desassoreamento dos rios. No caso do Piabanha há comprometimentos não só em Corrêas, mas no Caetitu, duas áreas onde há situação fica mais grave. Estamos pedindo uma atenção do Inea para todos os rios da cidade”, afirma Bernardo Rossi. FONTE: Diário de Petrópolis
















MOSELA


Na Rua Alberto de Oliveira ontem foi a vez da queixa sobre o horário do recolhimento de lixo. A síndica Ana Pelka, do Condomínio do Parque Residencial 29 de Junho – BNH da Mosela – criticou que o caminhão coletor não passa entre 9h e 16h, horário de expediente dos funcionários do conjunto.
Segundo a síndica, por causa do problema às vezes é obrigada a deixar os funcionários até mais tarde, portanto, tendo que pagar hora extra.
- Isto porque os barris de lixo ficam no meio da calçada atrapalhando os pedestres – afirmou, repetindo que a Rua Alberto de Oliveira está “abandonada” pelas autoridades.FONTE: Diário de Petrópolis


BINGEN


Anderson França

Os comerciantes da Rua Duarte da Silveira, nas imediações da antiga fábrica Fagan, estão solicitando com urgência a realização de dragagem no Rio Bingen, que corta a região. Segundo eles, a última dragagem foi feita no início do ano e, desde então, nada mais foi feito. “Há 15 dias, quando choveu forte, faltou um palmo para o rio transbordar. Estamos muito preocupados e tememos que ocorra uma nova enchente como a que aconteceu em dezembro”, contou a comerciante Margareth Silva.
Em dezembro de 2010, várias lojas na região foram invadidas pela água do rio que transbordou. No estabelecimento de Margareth foram quase dois metros de água. “Tive um prejuízo de R$ 15 mil. Não quero passar por isto de novo. Se for feita uma dragagem temos certeza que os estragos serão bem menores”, ressaltou a comerciante.
No temporal de dezembro – que atingiu a região do Bingen e Mosela – o nível do rio subiu mais de quatro metros. Orelhões e pontos de ônibus ficaram submersos. Os prejuízos dos comerciantes foram altos, e alguns até desistiram de reabrir as lojas. “Meu vizinho tinha um bar e perdeu tudo com a enchente. O freezer tombou, arrastando as comportas, e a correnteza levou tudo. Foi desesperador”, lembrou Margareth.
Evanir Campos, proprietário de um salão de belezas, disse que o prejuízo de R$ 2 mil só não foi maior porque a loja fica a quase dois metros acima do nível da rua. “A água entrou no meu salão, perdi alguns produtos, mas consegui recuperar. Hoje, quase um ano depois, estamos com muito medo que tudo se repita. A única coisa que nós queremos é uma dragagem no rio. É só o que nós pedimos”, frisou Evanir, lembrando que no fundos do seu terreno a correnteza arrastou uma casa que estava em construção. “Foi retirado um caminhão de lama, tudo no balde. Não queremos mais passar por isso”, concluiu.
O secretário de Obras, Stênio Nery, garantiu que os rios que cortam o Bingen – passando pela Duarte da Silveira – serão dragados até o fim do ano. Segundo ele, as máquinas estão atualmente trabalhando em Itaipava e Corrêas; e, na próxima semana, a dragagem começará no Centro Histórico. “Não há como dar uma data certa para o início dos trabalhos no Bingen, mas a previsão é que até o próximo mês as máquinas já estejam naquela região”, informou o secretário.
JANAÍNA DO CARMO
Redação Tribuna